FARMACOLOGIA CLÍNICA
acredita-se que a reatividade de plaquetas e a interação com prótese de válvulas cardíacas superfícies, resultando em anormalmente reduzido de plaquetas tempo de sobrevivência, é um factor significativo de complicações tromboembólicas ocorrem em conexão com prótese de substituição de válvulas cardíacas.Verificou-se que os comprimidos de Persantina (dipiridamole USP) prolongam de forma anormalmente reduzida o tempo de sobrevivência plaquetária, de forma dependente da dose.
Em três ensaios clínicos controlados, aleatorizados envolvendo 854 pacientes que haviam sido submetidos cirúrgico de colocação de uma prótese de válvula cardíaca, Persantine (dipiridamol) comprimidos, em combinação com a varfarina, diminuiu a incidência de pós-operatório de eventos tromboembólicos por 62 de 91% em comparação com a varfarina só o tratamento. A incidência de acontecimentos tromboembólicos em doentes que receberam a associação de comprimidos de Persantina (dipiridamole) com varfarina variou entre 1, 2 e 1, 8%. Em três estudos adicionais envolvendo 392 doentes a tomar comprimidos de Persantina (dipiridamol) e anticoagulantes tipo cumarina, a incidência de acontecimentos tromboembólicos variou entre 2, 3 e 6, 9%.
nestes ensaios, o anticoagulante cumarina foi iniciado entre 24 horas e 4 dias no pós-operatório e os comprimidos de Persina (dipiridamol) foram iniciados entre 24 horas e 10 dias no pós-operatório. A duração do seguimento nestes ensaios variou de 1 a 2 anos.Os comprimidos de Persantina (dipiridamol) não influenciam as medições do tempo de protrombina ou da actividade quando administrados com varfarina.
Mecanismo de Ação
Dipiridamol inibe a absorção de adenosina em plaquetas, células endoteliais e eritrócitos in vitro e in vivo; a inibição ocorre de uma maneira dose dependente em concentrações terapêuticas (0.5-1.9 µg/mL). Esta inibição resulta num aumento das concentrações locais de adenosina que actua sobre o receptor-A2 plaquetário,estimulando assim a adenilato ciclase plaquetária e aumentando os níveis de monofosfato cíclico-3′, 5′-adenosina (cAMP). Através deste mecanismo, a agregação plaquetária é inibida em resposta a vários estímulos, tais como factor activador plaquetário (PAF), colagénio e difosfato de adenosina (ADP).
o dipiridamol inibe a fosfodiesterase (PDE) em vários tecidos. Embora a inibição do cAMP-PDE seja fraca, os níveis terapêuticos do dipiridamol inibem o monofosfato-PDE Cíclico-3′,5′-guanosina (GMPC-PDE), aumentando assim o aumento do GMPc produzido pelo EDRF (factor relaxante derivado do endotélio, agora identificado como óxido nítrico).
Hemodinâmica
Em cães intraduodenal doses de dipiridamol de 0,5 a 4,0 mg/kg produzido relacionados com a dose diminui no sistêmica e a resistência vascular coronariana, levando a reduções na pressão arterial sistêmica e aumento do fluxo sanguíneo coronário. O início da acção ocorreu em cerca de 24 minutos e os efeitos persistiram durante cerca de 3 horas.Foram observados efeitos semelhantes após a administração de Persantina IV (dipiridamol) em doses entre 0, 025 e 2, 0 mg/kg.No homem, observaram-se os mesmos efeitos hemodinâmicos qualitativos. No entanto, a administração intravenosa aguda de Persantina (dipiridamol) pode agravar a perfusão Regional do miocárdio distal a oclusão parcial das artérias coronárias.Farmacocinética e metabolismo
após uma dose oral de comprimidos de Persantina (dipiridamol), o tempo médio para atingir a concentração máxima é de cerca de 75 minutos. A diminuição da concentração plasmática após a administração de uma dose de comprimidos de Persantina (dipiridamol) encaixa-se num modelo de dois compartimentos. A semi-vida alfa (o declínio inicial após o pico de concentração) é de aproximadamente 40 minutos. A semi-vida beta (o declínio terminal da concentração plasmática) é de aproximadamente 10 horas. O dipiridamol liga-se fortemente às proteínas plasmáticas. É metabolizado no fígado, onde é conjugado como glucuronido e excretado com a bílis.